quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Pensei em você



Pensei em te ligar, te encontrar, conversar, quem sabe até te beijar, penetrar!

Lembrei de seu gosto, seu corpo, da forma como você aprendeu a mexer, mexer comigo, mexer com minha libido e minha mente.

Lembrei de como você gostava de mim em você de como seu corpo tremia ao sentir o meu, de como o toque de minha língua lhe fazia vibrar, tal qual uma corda de violino vibra ser roçada suavemente.

Lembro-me agora de como lhe dei prazeres, minha boca, minhas mãos, minhas pernas, minha voz até, com tudo isso você vibrava e ia ao êxtase. 

Depois de pensar em todos os prazeres pensei em te ligar, te fazer qualquer menção de que senti sua falta, mesmo que momentaneamente, mesmo que meu corpo tenha sentido mais que minha alma, ou quem sabe seja o que meu cérebro tenta me convencer, mas senti e foi intenso.

Mas em seguida lembrei de tudo que me fez me afastar, de tudo que me fez parar e simplesmente esperei a vontade passar.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Abismo


Deixei meu coração fora de meu peito, guardei-o! Deixei sob os cuidados de outrem e já não o sinto bater...
O abismo que me separa do meu coração faz meu peito doer de saudade. Do bater pulsante e forte, do sangue quente que jorrava em minhas veias. Hoje só sinto esta coisa fria, que não me permite sentir os prazeres da vida com a mesma intensidade de outrora.
E neste mundo em preto e branco eu sei onde guardei minhas cores...

sábado, 22 de dezembro de 2012

Saudade de Você



As vezes sinto falta de seu carinho, as vezes sinto falta de seu corpo, mas o que me mata é não esquecer o seu olhar...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Meu Vício



Sou seu vício, sua cachaça, embriago-te com meu ser, transformo-te em outra pessoa. Irreconhecível para si mesma, atende meu chamado como quem busca saciar sua abstinência, bebe de minha boca, cheira meu aroma, come a minha carne e deleita-se sobre meu sexo.
Suga minha virilidade como a abelha e o mel, arrepia-se apenas por lembrar, fica ouriçada pensando em meus dentes em seus lábios, minha mão em suas carnes e minha língua áspera a roçar-lhe.
Deita-se comigo em sua mente, toca-se, geme baixinho com medo de ser ouvida, banhos longos, frequentes e quentes. Como a a heroína que faz coçar, faço-lhe tocar, vontade de gritar constante, impacientemente aguardando-me.
Fica irritadiça, a distância lhe frustra, se eu sumo me cobra, se eu apareço reclama que só pioro sua condição clínica, precisa de mim, em carne, osso e fogo! Não de meu afago, não de meu abraço, mas de meu corpo inteiro, dentro de si.