segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Emoção em Gotas

Ontem chorei!

Não queria chorar, mas foi mais forte que eu, muito mais.

Chorei copiosamente, solucei, parei, voltei a chorar, voltei a soluçar.

Fui estimulado a chorar por quem me deu apoio, me fez extravasar, pôr para fora.

Mesmo os gigantes choram, quando falamos de nosso amor, quando o sentimos, choramos.

Choramos ao ver tão grande sentimento ruir frente a coisas pequenas, quando não
conseguimos manter uma relação amistosa com quem amamos de verdade.

Choramos quando não conseguimos dividir o espaço com quem não queremos mais dividir os lençois.

Chorei por sofrer, por sentir doer em meu peito a dor do fim, a dor de perder mais do que queria, de perder alêm do beijo, do sexo, do carinho, perder o respeito, a consideração.

Chorei por sentir-me injustiçado, minha vida interferida por quem pouco me conhece, que acha que me entende, que acha que sabe, que julga o livro pela capa.

Mas ao mesmo tempo chorei porque estas mesmas pessoas são aquelas que podem me ver chorar, que irão me abraçar e afagar para abrandar o chôro.

Julgam a capa por ser um livro difícil de ler, quase impossivel, seja pelas trancas que os impedem de abrir, seja pela linguagem codificada.

Mas enfim, chorei e sinto que chorarei muitas vezes, porque apesar de detestar a dor do fim, não consigo parar de querer sentir a alegria e o extase do começo.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Seu oceano particular

Você se mostra,
Parcialmente, superficialmente
Finge se mostrar,
Quantos acreditam te conhecer?
Quantos sabem que, apesar de saber
pouco tem a dizer?

Você pede para ser decifrada
Seu corpo clama por isso
sua mente lhe pune por ser enclausurada
mas vc teima, insiste em cobrir-se
a fingir aparecer, parecer

aqueles que lhe entendem, lhe confortam e assustam
é estranho ser lida, entendida,
mesmo que em silêncio
silêncio eloquente
que permite o entendimento mutuo
aprofundamento

assusta alguem lhe conhecer tanto
e afirmar saber tão pouco
não se saciar com o quanto é mostrado
porque não conhece o mar aquele que olha
é preciso mergulhar, nadar, sentir a falta do ar
se afogar até,
beber um tanto daquela agua salgada,
e é isso que quero
sentir a temperatura do fundo de você
o sabor, o cheiro, o arder dos olhos...
me afogar, sentir o peso do oceano em minhas costas


assim poderei lhe mostrar aquele peixe bonito
que adora nadar livremente
se exibir para quem quiser ver,
que sofre ao viver escondido na escuridão do seu ser

sábado, 19 de novembro de 2011

Minha visão molhada do mundo


Quando chove vejo tudo pingado, vejo tudo de dentro de gota de chuva, vejo tudo de forma diferente, como sempre vi, se quer entender como vejo, veja sempre pingos em is e üs!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Barão Vermelho


Hoje assisti ao filme Duas Vidas, que trata do encontro de nós com nosso tempo, o encontro entre nosso futuro, presente e passado, lembrei de algumas coisas sobre mim mesmo, dentre elas que terei um avião.

"A lua cheia as vezes fica laranja quando nasce porque as luzes tem que passar por mais camadas de atmosfera do que quando esta alta no céu...E as ondas de luzes azuis se espalham...Mas as vermelhas conseguem passar..."

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Sweet dreams


Esta noite sonhei com vc, com sexo, com carne, com suor e risadas!
Sonhei que amava, mas não amava.
Não havia paixão, havia tesão!
Sonhei que não haviam cobranças, que não haviam esperanças.
Sonhei que era livre como passarinho, que voa a vontade, mas que conhece seu ninho.
Mas não é preso ao lar, se não sente saudade, basta voar.
Mas no fim, ambos eramos felizes com o que faziamos
Eramos felizes porque viviamos

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Beijo na chuva



Ando descalço na chuva, sinto o cheiro de terra molhada, penso em beijo, em agua quente, e meio sem jeito, penso na gente...