domingo, 11 de setembro de 2011

A Verdade Nua e Crua

Hoje eu assisti a uma formatura de Comunicação Social, com habilitação em jornalismo!

O nome é bonito, no fim todo mundo saiu se dizendo jornalista, então quem sou eu para discordar.

Mas um aspecto abordado em diversos discursos me intrigou: a importancia, ou mesmo obrigação, do jornalista em apresentar a VERDADE!

Eu vejo uma questão até filosófica acerca do conceito de verdade, ou mesmo da sua existência!

Em minha graduação aprendi que existem verdades, que são pessoais e circunstanciais, que no direito busca-se o que chamamos de verdade dos fatos, que nada mais é do que uma verdade apróximada, ou algo do gênero, alcançado através da dialética, eu conto minha verdade, apresento minhas provas, minhas testemunhas, você faz o mesmo e o juiz decide onde está a verdade dos fatos, que pode pender mais pra minha verdade ou pra sua, mas não creio que se aproxime de uma VERDADE UNIVERSAL.

Em minha religião aprendi um novo conceito de verdade pessoal, diferente do que aprendi na faculdade, mas com algumas similaridades. Assim como na verdade acadêmica, a verdade pessoal que aprendi a me relacionar de forma religiosa trata-se de um conjunto de ideias individuais, exclusivamente sua, que, apesar de tocar a verdade do outro, altera-se apenas o quanto se permite alterar. Segundo o que entendo sobre verdade pessoal, tudo aquilo que eu acredito e que eu sinto que é verdade, o é, ao menos para mim! E esta verdade é a mais importante. O que não quer dizer que devo ter um conceito firmado e engessado sobre tudo, ao contrário, devemos estar sempre atentos para as novas possibilidades que se apresentem, para mudarmos nossa verdade pessoal e crescermos dentro deste processo.

Dentro desta análise, como pode um jornalista se arvorar em dizer a VERDADE?

Depois de alguns instantes de análise, cheguei a conclusão de que todos aqueles que afirmaram ser obrigação do jornalista falar a verdade deveriam substituir seu discurso por algo que dissesse que jamais um jornalista iria vincular uma noticia sabidamente falsa, o que entendo ser totalmente diferente de falar a verdade.

Desta forma, falo aqui a unica verdade que interessa ao meu microverso, a minha verdade pessoal, espiritual e jurídica, talvés até mesmo jornalistica!

Um comentário:

  1. Concordo com o discurso. Acho inclusive, q o jornalista tb tem sua verdade pessoal, se n tivesse n teríamos críticas a certos meios de comunicação- revistas melhores do q outras- e usamos como base para criticar, justamente a forma como esses jornalistas transmitem o que eles acreditam ser verdade, e que nós bem sabemos, nem sempre se aproxima da verdade factual. Por sinal, é o q diferencia uma ´notícia séria de uma sensacionalista, o relato dos fatos e o nível de neutralidade do transmissor, ou a qualidade da crítica.

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